sábado, 12 de fevereiro de 2011
Sexta Rock #24 Baladas #2
Obs: O post saiu meio atrasado dessa vez. Talvez devessemos chamar de sábado rock, sei lá...
1. Stairway to Heaven - Led Zeppelin
Um dos maiores hinos do Rock. Tem um solo de guitarra considerado por muitos como o melhor de todos. Uma letra extremamente contemplativa. Só poderia ser uma música do Led.
2. Wish You Were Here - Pink Floyd
Sempre que eu ouço essa canção eu me espanto com a qualidade técnica que o Pink Floyd tinha. Talvez uma das bandas mais técnicas e completas que eu tenha tido a felicidade de ouvir.
3. Always - Bon Jovi
Eu não sou muito fã de Bon Jovi, mas essa é uma das únicas músicas que eu curto. O clipe pode parecer meio trágico, mas a letra é até mais. Vale a pena ouvir, é uma balada bastante conhecida.
4. November Rain - Guns'n'Roses
Sinceramente, não curto muito Guns, não gosto muito dos vocais. Apesar disso, acho essa música razoável. Como ela tem certa importância para o rock decidi colocá-la aqui. Destaque para o Solo de guitarra.
5. Can't Stop Loving You - Van Halen
Caras essa música é um verdadeiro hino. Tenho certeza que mesmo aqueles que defecam e se locomovem para Van Halen ou rock em geral já escutaram. Aproveitem!
Bom mamíferos dotados de um polegar oponível, por hoje é só.
Que o satélite lhe seja leve!
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Sobre a Lua, cortes de cabelo, marés e ingenuidade I
Meses atrás, ouvi algumas colegas minhas discutindo a suposta ação de nosso satélite natural (a Lua para quem não sabe) sobre ações do nosso cotidiano, como crescimento capilar, partos e marés. Segundo elas, a mesma força seria responsável por possibilitar tanto o efeito maré quanto apressar partos e acelerar o crescimento dos cabelos. Quem me conhece sabe que eu não perco uma boa (mesmo que fácil, como esse é o caso) discussão, mas me decepcionei quando percebi que a força de um mito é muito grande, insensível à argumentações lógicas. Por isso, decidi retomar os post explicativos do blog com uma série sobre a gravidade. Assim aproveito para explicar o motivo pelo qual a Lua não interfere nem no seu corte de cabelo nem em sua personalidade ou qualquer outro aspecto insignificante como esses.
Em primeiro Lugar, o que é gravidade?
Segundo a “mitologia científica” (sim, eu acabei de inventar isso), em uma tarde comum Sir Isaac Newton repousava tranquilamente sob a sombra de uma macieira quando uma impiedosa maçã atingiu o topo de seu crânio. Qualquer um de nós ficaria, triste, desmotivado, abatido, mas não esse homem! Newton teria, após esse fato ridículo terrível se indagado: “Por que motivo essa maçã caiu? O que atrai os objetos ao chão? Por que não posso flutuar? Onde jantarei à noite?”. Com a genialidade que lhe era peculiar, Newton descobriu uma das Teorias científicas mais poderosas de todos os tempos, a Gravitação Universal. Claro, a historinha é provavelmente falsa, temos que considerar a genialidade que Newton teve ao observar fatos simples do cotidiano e explicá-los juntamente com fatos muito mais abrangentes. Obviamente, Isaac não conseguiu tudo sozinho. Como ele mesmo disse, estava sobre ombros de gigantes, no caso sobre o os ombros de Kepler, que já havia enunciado suas leis do movimento planetário. Isaac Newton demonstrou que essas mesmas leis se aplicam também a objetos na Terra.
Mas é possível medir a gravidade?
Existe uma fórmula mãgica bem simples pra isso: F = G.Mm/d2
onde:
F = intensidade da força gravitacional
G = constante de gravitação universal (que é igual a 6,67.10-11.Nm2/kg2 )
M e m = massa dos corpos em questão
d = distância entre os corpos
Com base nessa fórmula e conhecendo as massas de dois corpos quaisquer e sua distância, podemos calcular com facilidade a intensidade da sua interação gravitacional. Podemos tirar algumas conclusões com base nessa pequena fórmula.
- A interação gravitacional é diretamente proporcional à massa dos corpos. Isso fica claro pela disposição delas no numerador da fração e na prática quer dizer que, quanto mais massa os corpos tiverem, maior será a atração gravitacional.
- A interação gravitacional é inversamente proporcional à distância dos corpos. Percebemos isso em virtude dessa variável se encontrar no denominador da fração. Em termos práticos, significa que quanto mais ditantes dois corpos se encontram, menor é a interação entre eles.
Bem primatas, por hoje é só. Semana que vem falaremos mais sobre a gravidade, como Einstein contribui para que entendéssemos o que ela de fato é e calcularemos um pouco.
Até.